Carboidratos ganharam a fama de vilões da dieta, principalmente daqueles que desejam perder peso. Muitos dos que estão tentando emagrecer certamente dirão que cortaram os carboidratos como medida inicial.
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Mas será que é correto ou mesmo justo culpar todos os carboidratos pela epidemia de obesidade? Será que são todos iguais ou, como diria o povo, farinha do mesmo saco?
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A resposta é não. Talvez a diferença mais importante entre os carboidratos é se eles são refinados ou integrais. Isso é essencial não somente para perder peso como para ter boa saúde.
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Carboidratos refinados são moléculas de açúcares que passaram por um processo industrial de refinamento, ou seja, eles foram separados das fibras alimentares quase por completo com o intuito de se obter uma massa mais pura de açúcar.
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Por conta disso, sua digestão e absorção ocorrem de maneira muito mais rápida e daí temos dois problemas: o primeiro é que a saciedade dura pouco tempo, além disso os refinados induzem a um maior pico de insulina, hormônio responsável por controlar a glicose no sangue.
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Esse aumento exagerado de insulina, por sua vez, pode levar a uma rápida queda dos níveis de glicose no sangue poucas horas depois da refeição e aumentar a sensação de fome, gerando um círculo vicioso de comer cada vez mais para aplacar essa fome que só aumenta.
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Já os carboidratos integrais mantêm boa parte de suas características naturais. Por serem mais ricos em fibras promovem mais saciedade e tem uma digestão e absorção mais lenta, o que reduz o pico de insulina e a consequente queda abrupta dos níveis de glicose no sangue.
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Resultado: são melhores para quem quer perder peso ou controlar doenças como o diabetes.
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Além disso, os integrais conservam a maior parte de suas boas propriedades nutricionais. Os grãos, cereais e farinhas integrais, além das frutas, são ricos em fibras, vitaminas e minerais que auxiliam no bom funcionamento do metabolismo e de todo o organismo.