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Vacinas indicadas para portadores de diabetes

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Muitos já devem saber que os portadores de diabetes possuem um maior risco de contrair doenças infecciosas por ser parte de um grupo de pessoas com diminuição da imunidade, em especial aqueles com níveis de glicose no sangue mal controlados. Certas doenças se manifestam de maneira mais comum e mais grave nessa população, como gripes, pneumonias, infecções urinárias, meningites, etc.

Uma das maneiras de se prevenir o contágio por algumas doenças infecciosas é através da vacinação específica para diabéticos que deve ser adicionada ao já tradicional calendário vacinal de crianças e adultos.

Quais as vacinas estão indicadas para quem tem diabetes?

As recomendações abaixo estão embasadas nas últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Imunização, para maiores detalhes acesse o link sbim.org.br:

1- Herpes Zoster: popularmente conhecida como “cobreiro”, trata-se da reativação do vírus da catapora (varicela) que provoca lesões bolhosas na pele, na maior parte das vezes em forma de faixa, pois se manifesta sobre determinados ramos nervosos que correspondem ao local onde surgem essas lesões, podendo acometer várias partes do corpo, como pele do abdome, tórax, pernas, ouvidos, etc. Ocorre mais comumente em diabéticos e o quadro é extremamente doloroso e incapacitante, podendo levar vários meses para a sensação de dor desaparecer e quase sempre é necessário o uso de potentes analgésicos.

Além disso, o próprio quadro do herpes zoster pode levar a descompensação dos níveis de glicose no sangue e, embora não seja tão comum, alguns pacientes podem desenvolver gravíssimos quadros de menigoencefalite herpética, potencialmente fatal. Recomenda-se essa vacina para diabéticos a partir dos 50 anos de idade.

2- Influenza A e B: é conhecida como vacina da gripe e imuniza contra vários subtipos de vírus, incluindo espécies mais agressivas do tipo A H1N1, associada a maior incidência de internações hospitalares, graves quadros de insuficiência respiratória e até mesmo óbito. Os diabéticos são especialmente suscetíveis a contrair quadros gripais e existe ainda um outro agravante pouco discutido: há dados que demonstram um aumento no risco de infarto agudo do miocárdio em portadores de diabetes em cerca de 18% durante os episódios gripais. A vacina deve ser aplicada anualmente no outono em todos os diabéticos exceto naqueles menores de 6 meses de vida.

3- Pneumocócica: portadores de diabetes também apresentam maior risco de desenvolver graves quadros de pneumonia, principalmente idosos. A imunização é contra a bactéria pneumococo que é o principal agente causador de pneumonias na população adulta e não inclui outras bactérias, além de oferecer proteção contra meningite por esse tipo de bactéria. O recomendável é associar a vacina conjugada com a vacina polissacarídica 23 valente, esta última aplicada dois meses após a conjugada. Indicada para todos os diabéticos, principalmente naqueles acima dos 65 anos de idade.

4- Hepatite B:  a incidência de hepatite pelo vírus B é maior em diabéticos e especial cuidado deve-se ter aqueles que trabalham com materiais potencialmente contaminados com sangue e secreções, como enfermeiros, dentistas, auxiliares de limpeza de estabelecimentos de saúde, médicos, cuidadores, doulas, etc. Periodicamente é recomendável a dosagem do anticorpo contra o vírus da Hepatite B no sangue (Anti HBs) para sabermos se a imunização ainda é efetiva ou é necessário novo reforço vacinal.

Importante frisar que nem todas essas vacinas estão disponíveis na rede pública de saúde.

E a vacina contra febre amarela? Pode ser dada em portadores de diabetes?

A vacina para febre amarela é permitida para diabéticos desde que o mesmo apresente níveis de glicemia controlados e não estejam em tratamento de qualquer outra doença ou situação que possa diminuir a imunidade, como quimioterápicos para câncer, imunossupressores para transplantados e no tratamento de diversas doenças (ex: corticóides em altas dosagens e outros imunossupressores para o tratamento lupus, artrite reumatóide, asma, esclerose múltipla, etc), paciente internados gravemente enfermos, entre outros.

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