Quando pensamos em fatores de risco para infecção grave por COVID-19 logo lembramos de idade avançada, obesidade, diabetes e portadores de doenças cardiovasculares.
Porém, independente desses fatores, um outro foi apontado em estudo recentemente publicado no British Medical Journal: o sedentarismo.
De acordo com esse estudo, pessoas totalmente sedentárias, consideradas como aquelas que faziam menos de 10 minutos de exercícios semanais, tinham uma chance 2,26 vezes maior de serem internadas em UTI e 2,49 vezes maior de morrerem por COVID-19 se comparadas ao grupo de pessoas fisicamente ativas, que são aquelas que faziam no mínimo 2 horas e meia de atividades físicas por semana.
E aí nos deparamos com o seguinte dilema, a própria pandemia gerou uma situação de confinamento que limitou a prática de atividades físicas. Academias e parques fechados ou com limite de pessoas, saídas para ir ao trabalho substituídos pelo home office e até o receio de fazer uma simples caminhada ao ar livre e se contaminar contribuíram para que as pessoas se tornassem ainda mais sedentárias.
E o que fazer diante dessa situação? A solução é adaptar-se.
Quem não tem o privilégio de ter uma academia exclusiva terá que transformar a sala de casa em um espaço fitness. Academias e Personal Trainers também tiveram que se reinventar e oferecem hoje aulas online de exercícios físicos possíveis de serem feitos em casa e sem muitos equipamentos. Programas como “Queima Diária” e “Work It”, por exemplo, vieram para ajudar nesse momento.
Para aqueles que tem possibilidades, vale a pena comprar ou mesmo alugar uma esteira, um elíptico, uma bicicleta ergométrica ou outros aparelhos.
Por fim, caminhar ou pedalar fora de casa também não é algo fora de cogitação. Deve-se escolher um local calmo, sem aglomerações, procurar manter o distanciamento, utilizar a todo instante máscara e medidas de higiene pessoal.
Se você teve uma ideia diferente do que fazer de atividades físicas durante a pandemia deixe aí nos comentários.