A cafeína é a substância psicoestimulante de venda livre mais consumida no mundo. Quem aqui não toma um cafezinho logo de manhã para dar aquela despertada e se preparar para um novo dia? Ela aumenta o estado de alerta e concentração.
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Esse é somente um dos efeitos positivos da cafeína. Ela também é amplamente utilizada como um recurso ergogênico por atletas, ou seja, pode melhorar o desempenho e a recuperação pós treino.
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É comprovado que o consumo de cerca de 2,5 xícaras de café coado, o que equivale a 250 mg a 400 mg de cafeína 1 hora ou mais antes do exercício, reduz a sensação de fadiga e dor em treinos de longa duração (endurance) e também em treinos musculares com maior número de repetições e carga submáxima
Em tese a cafeína aumenta a liberação e oxidação de ácidos graxos, ou de forma mais simples ajuda a “queimar gorduras”, porém seu resultado em termos de perda de peso em repouso é muito discreto.
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Ao que parece esse benefício se torna mais evidente quando combinamos a cafeína ao exercício físico, pois ela direciona o organismo a utilizar preferencialmente as reservas de energia das gorduras ao invés de gastar o glicogênio, que é o açúcar estocado dentro das células.
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A cafeína é mais potente quando consumida em sua forma anidra (cápsula, pó ou tablete) quando comparada ao café, porém é necessário termos alguns cuidados com relação a sua procedência e concentração, pois superdosagens de cafeína vistas em muitos suplementos populares podem fazer mal à saúde.
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A ingesta dessa substância aumenta a produção de neurotransmissores de excitação como a noradrenalina, a dopamina e o glutamato. Em doses exageradas (acima de 9 mg/kg de peso corporal) esse aumento pode provocar sintomas como arritmia cardíaca, tremores, irritabilidade, insônia, ansiedade, sudorese, aumento da pressão arterial e até mesmo a morte em doses acima de 15 mg/kg, portanto atenção aos rótulos.
Eu aprecio muito um bom café, tomo em média 3 xícaras ao dia e gosto de um sabor mais forte e encorpado, e você?